Pesquisa do CNJ apura percepção e avaliação sobre o Judiciário
As pessoas que acessaram a Justiça nos últimos cinco anos e os integrantes da Defensoria Pública, do Ministério Público e da advocacia poderão participar da segunda edição da Pesquisa sobre Percepção e Avaliação do Poder Judiciário Brasileiro, organizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A participação é voluntária, por meio de formulário eletrônico, e o prazo vai até 14 de novembro.
O estudo colherá a percepção dos participantes sobre questões como acesso à Justiça, tramitação processual, efetividade dos serviços judiciais, comunicação, tecnologia, acessibilidade e garantia de direitos. Os dados obtidos embasarão o planejamento de ações e melhorias no sistema judiciário, alinhando-se aos objetivos estratégicos do Poder Judiciário.
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, afirmou que o objetivo é “compreender, sob a perspectiva do público, como o Judiciário está atuando no que diz respeito ao acesso à Justiça, à tramitação dos processos e à qualidade dos serviços judiciais”. Segundo ele, essas informações vão “subsidiar o planejamento de ações e o desenvolvimento de melhorias que fortaleçam a atuação do Sistema de Justiça em todo o país”.
Primeira pesquisa teve mais de 11 mil participantes
A iniciativa atende ao disposto na Resolução CNJ 325/2020, que estabelece a Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026, e está a cargo do Departamento de Pesquisas Judiciárias, em parceria com o Departamento de Gestão Estratégica do CNJ.
A metodologia é a mesma utilizada na primeira edição, realizada em 2022, o que garantirá comparações entre os dados. Na edição anterior, mais de 11 mil pessoas participaram, e os dados resultaram em recomendações para aprimorar a prestação jurisdicional no país.
Na edição deste ano, os formulários têm novas perguntas sobre serviços recentemente implementados, como a consulta unificada de processos por meio do Jus.Br. Além disso, há perguntas abertas, que permitem aos participantes expressar suas opiniões de forma mais detalhada, ampliando a compreensão sobre as percepções do público em relação ao Judiciário.
Com informações da Agência CNJ de Notícias.

